FERROADAS E PICADELAS

DIZEM QUE A VINGANÇA É DOCE...,
À ABELHA, CUSTA-LHE A VIDA!
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"UMA BOA ABELHA, NÃO POUSA EM FLORES MURCHAS"
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"Os livros, são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra."
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"TAL COMO AS ABELHAS, AS PALAVRAS TÊM MEL E FERRÃO"




quarta-feira, 28 de julho de 2010

CUIDADOS COM AS ABELHAS!

Depois de alguma leitura, pesquisa, formação e dicas de amigos, achámos por bem, deixar aqui um alerta para aqueles que, «tendo medo das abelhas», ainda assim não têm com as mesmas os cuidados devidos, sofrendo à posteriori, as consequências dos seus actos.

Quem não quer ser lobo, que não lhe vista a pele!...
As abelhas não são tão agressivas como muitas vezes nos fazem crer.
Existem sim, métodos, alturas e princípios que devem ser seguidos para lidar com estes insectos.
Dentro das regras e das normas devidas, a convivência com as abelhas é fácil e divertida!

A abelha, não sendo “um animal doméstico”, é no entanto um insecto sem a agressividade que muitas vezes se lhe dá. Como qualquer animal e mais ainda porque se trata duma sociedade extremamente bem organizada, protege o seu habitat com “unhas e dentes”, mais concretamente de ferrão “organizado”.
Daí que, e para se lidar com esta espécie de insectos, necessário se torna tomar mediadas adequadas.
Para conhecimento dos que, não sendo apicultores têm no entanto a sua dose de curiosidade e interesse, aqui deixamos alguma informação sobre o assunto:
-Querendo manusear-se algo junto à colmeia ou manusear-se a própria colmeia, (apicultor ou visita), deve-se sempre estar protegido com fato apropriado , luvas e botins.
-Não se devem vestir roupas de cores escuras e garridas, porquanto estas atraem as abelhas, tornando-as mais agressivas.

-Não se devem fazer barulhos exagerados junto às colmeias, pois tal situação interfere com a calmia da vida dentro da colmeia, agitando as respectivas abelhas.
-As abelhas são atraídas pelos roídos, principalmente os agudos, por isso não se deve gritar junto às colmeias.
-Tendo de se passar perto de uma colmeia, não se devem fazer movimentos bruscos, quer de expressão quer de movimentação, pois os mesmos despertam nas abelhas a presença de estranhos que, como tal, devem ser afugentados, levando-as assim a uma acção agressiva.
-Caso seja perseguido por algum enxame ou abelhas em quantidade, deve proteger essencialmente o pescoço e o rosto, utilizando por exemplo uma peça de roupa, e deslocar-se sempre em zigue zague. As abelhas, como insectos que são, deslocam-se juntas e em linha recta .
-As pessoas alérgicas a picadas de insectos e em especial as mais sensíveis ao veneno de abelhas, devem ter cuidados redobrados porquanto, uma picada pode ser o suficiente para um choque anafilático.
-Nunca, em qualquer situação, molestar as abelhas, mantendo-se sempre precavido para qualquer eventualidade.
São princípios a ter sempre, e incondicionalmente em conta.
É que o seguro...
morreu de velho!...


domingo, 11 de julho de 2010

A MINHA PRIMEIRA CRESTA



Neste fim de semana quente, o domingo amanheceu fresco, o que terá ajudado naquilo que para mim. foi mais um dia a recordar, face àquilo que foi a grande experiência da minha primeira cresta. A minha primeira cresta, enquanto “aprendiz de apicultor”, e a primeira cresta no meu apiário.
São sete da manhã e, à chamada do José Vinagre, aí vamos nós, equipados a rigor para mais uma tarefa que, sendo “normal” para os mais experientes, era para mim, mais uma descoberta, nesta aventura que é a inserção gradual no admirável mundo da actividade apícola.
Para mim um hobbie e nada mais do que isso.
Chegados ao apiário, e iniciadas as tarefas inerentes à altura, eis que surge o primeiro dilema.

E aqui, fazemos um parênteses para lembrar que lamentamos agora, não termos convidado alguém já com experiência firmada, para nos coadjuvar nas tarefas, para nos ajudar nas situações que, estando quiçá dentro da normalidade, são para nós alvo de alguma dúvida e para as quais é necessário criar a solução adequada.
Assim, e neste capítulo, eis que nos surge a primeira dúvida.
No caso, e em duas colmeias, na meia alça, e por conseguinte sobre o ninho, encontrámos alguns quadros com bastante, diria mesmo, muita criação, alguma precisamente na fase de libertação “ saída das novas abelhas dos “casulos”.
Optámos por não mexer nestes quadros.
Porquê esta criação, na meia alça?
Será que era ainda cedo para fazermos a cresta (nestes casos) ?

Aprendemos com a experiência e certamente que, brevemente, teremos as respostas que ansiamos, Não só porque é com a experiência que vamos aprendendo, mas também porque contamos com as dicas dos nossos amigos apicultores. E, modéstia à parte, aquilo que pode parecer para muitos de menor importância, tem para nós um valor informativo e formativo de grande realce, face à aprendizagem que estamos a fazer dia a dia.
Voltando à cresta, e passada esta “surpresa” eis que a segunda se nos depara e esta, deixando-nos repletos de satisfação e alegria, algo de que tínhamos já algum conhecimento e que de algum modo já esperávamos, face às visitas e observações que vínhamos fazendo.
Os quadros encontravam-se completamente elaborados e com uma quantidade de mel que nos deixou repletos de satisfação.

Aqui, lembramos aquele nosso amigo que está a fazer a experiência de ganhar mais um quadro, reduzindo o espaço entre quadros.
Neste caso, parecemos que teria sido contraproducente porquanto, e se a situação fosse essa, penso que não teríamos quadros com tanto mel pois, e segundo informações que vimos colhendo, as nossas amigas criam o seu próprio espaço, o espaço ideal. Veja-se a criação de cera “suplementar”, quando por exemplo, o espaço inter quadros é demasiado largo, o que pensamos terá o efeito contrário, na situação inversa.
Retirámos os quadros, fazendo a respectiva limpeza das abelhas. Carregámo-los para casa onde, e aí sem abelhas e na maior das calmas passámos à verdadeira recolha do mel, tirando-o dos favos do respectivo quadro.
Sendo as nossas colmeias do modelo Langstroth, os quadros pesavam cerca de 2,9 / 3.00 kgs cada um, antes da respectiva “desmontagem”. Ao que parece, uma produção verdadeiramente satisfatória, mais ou menos 20 quilos por meia alça.
Sorte de principiante?
Talvez!

Porque sou principiante, e à falta do equipamento devido, principalmente um centrifugador, utilizámos o método artesanal, mais moroso e trabalhoso mas que não deixou de transformar esta manhã e apesar de tudo, numa manhã bem passada.
Retirámos, limpámos, filtrámos, embalámos e ….

E agora, que temos e fabricamos um bom pão…, vamos à prova.

Uma verdadeira delícia!
As nossas abelhas estão realmente de parabéns!
Produziram, provávelmente, o melhor mel da região…

terça-feira, 6 de julho de 2010

RECEITAS E MEZINHAS (2)

MEL CONTRA A TOSSE, E QUE AJUDA NA EXPECTORAÇÃO
O mel é o eterno antibiótico natural.
É de um sabor extraordinário, sendo em muitas mesas, o adoçante de eleição, e o ingrediente de destaque em inúmeras receitas que fazem já parte da tradição gastronómica portuguesa e não só.
E, face às suas extraordinárias e excepcionais propriedades deita por terra o ditado que diz: “Tudo o que é bom, faz mal” . O mel é bom e pelo contrário, não faz mal. Faz sim muito bem, à saúde em geral.
Desde as gripes, à prevenção de infecções em feridas ou queimaduras, o largo espectro de acção do mel cobre um grande número de maleitas, fazendo jus às suas propriedades anti-microbianas e anti-cépticas.
Desta feita, deixamos aqui a receita do xarope caseiro para a tosse.
Esta receita, sendo em tudo semelhante à receita para a dor de garganta, tem a nuance de se lhe juntar xarope de frutos ou ervas.

XAROPE PARA A TOSSE

Ferva, até obter um xarope bem forte:
-Um molho de agriões
ou
-rodelas de abacaxi


Junte depois bastante sumo de limão e mel em quantidade generosa
Leve ao lume até ficar um líquido de características homogéneas.
Filtre para melhorar o aspecto.

Tome várias vezes ao dia.

E… as melhoras.

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